quinta-feira, novembro 21

Qual a forma mais barata de comprar um imóvel em São Paulo?

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Se você sonha em ter seu próprio apartamento, provavelmente já se deparou com a seguinte dúvida: qual a forma mais barata de comprar um imóvel? Considerando algumas cidades, como São Paulo e outras capitais, a questão é pertinente, já que são conhecidas por terem imóveis de alto valor, especialmente em bons bairros. Sendo assim, é importante conhecer bem esse mercado para encontrar o melhor investimento. 

Felizmente, é possível encontrar imóveis com bom custo-benefício em bairros interessantes da cidade. No post a seguir, saiba qual a forma mais barata de comprar um imóvel em São Paulo e conheça os tipos de financiamento que você pode fazer. Boa leitura! 

Afinal, é possível comprar imóvel barato em São Paulo? 

Para quem está investigando preços e quer descobrir como comprar um imóvel de forma mais barata em São Paulo, é preciso entender por que existe tanta diferença entre eles. Para começar, é importante compreender que uma capital, como São Paulo, conta com diversos bairros e, até dentro de cada um, o preço dos imóveis pode variar. 

Isso acontece por causa do valor do metro quadrado, que é definido por fatores como demanda e oferta. Por exemplo, quando um bairro é considerado valorizado — geralmente por ser mais seguro e contar com uma boa infraestrutura de transporte, lazer e serviços — ele será mais caro.  

Além disso, haverá detalhes que podem deixar esse preço ainda mais alto. Por exemplo, um edifício com quatro dormitórios, que se localiza perto de uma das avenidas principais do bairro, será ainda mais valorizado que um outro prédio de mesma configuração que está localizado mais longe.  

Sendo assim, para viver em São Paulo com um melhor custo-benefício, é fundamental conhecer os preços praticados na compra de imóvel em diferentes regiões da cidade. No caso das áreas nobres e bairros tradicionais, os valores praticados podem ser: 

  • Itaim Bibi: R$15.113 m²; 
  • Pinheiros: R$14.584 m²; 
  • Vila Mariana: R$11.763 m²; 
  • Paraíso: R$11.103 m². 

Já em bairros fora da região central, como Zona Leste, Norte e Noroeste, os valores podem ser bem mais baixos. Em termos de valor por m² de aluguel, por exemplo, podem chegar à metade de um bairro nobre: 

  • Santana: R$30,4 m²; 
  • Vila Carrão: R$27,9 m²; 
  • Freguesia do Ó: R$25,4 m². 

Qual a forma mais barata de comprar um imóvel em São Paulo? 

Como você viu, os valores para se adquirir um imóvel em São Paulo podem sofrer grande diferença de região para região. Por isso, para saber qual a forma mais barata de comprar um imóvel, a fim de fazer um bom negócio, é importante determinar alguns aspectos. 

Analisar seu orçamento 

O primeiro aspecto que você deve considerar é seu próprio orçamento. Afinal, é ele quem determinará onde você poderá adquirir o imóvel ideal. Além disso, é importante planejar uma boa entrada, se for possível. Assim, independentemente do financiamento escolhido, você pagará um valor menor e, consequentemente, menos juros — algo que pode fazer diferença a longo prazo. 

Considerar regiões 

Sendo uma cidade repleta de bairros, é possível encontrar regiões com ótimo custo-benefício para adquirir um imóvel na cidade. Segundo a InfoMoney, em dezembro de 2020, alguns bairros da região central da cidade se destacavam por preços mais acessíveis, considerando-se a infraestrutura da área. Por exemplo: 

  • Cambuci: R$7.982,63 m²; 
  • República: R$9.350,18 m²; 
  • Bom Retiro: R$6.417,41 m²; 
  • Brás: R$6.824,76 m². 

Avaliar as modalidades de juros 

Outra forma mais barata de comprar um imóvel é avaliar o sistema de amortização, que geralmente é uma das seguintes opções: 

  • SAC: com prestações decrescentes, a taxa de amortização é fixa, mas os juros são calculados cada vez menores — ideal para quem precisa de boas condições a longo prazo; 
  • Price: não muito utilizado no Brasil, as parcelas variam conforme a taxa referencial e os juros decrescem, conforme o pagamento do valor total — é uma opção que pode resultar em um valor de prestação mais alto com o tempo; 
  • Sacre: as prestações aumentam de forma crescente e, depois, diminuem, sendo calculadas também pela taxa referencial — também resulta em prestações menores a longo prazo. 

Quais os tipos de financiamento para comprar imóvel barato? 

Agora que você sabe que é possível, confira a seguir qual a forma mais barata de comprar um imóvel por meio dos diferentes tipos de financiamento! 

Crédito direto ao consumidor 

O famoso CDC é uma modalidade em que um banco ou instituição confere um empréstimo à pessoa. Nesse caso, esse financiamento é pago em prestações de mesmo valor, acrescidas de juros fixos e possibilidade de exigir uma entrada.  

Além disso, nesse tipo de crédito, o bem fica alienado. Isso significa que você poderá viver no imóvel e até alugá-lo, mas não vendê-lo sem quitar todo o financiamento primeiro. Afinal, o próprio apartamento estará como garantia e, caso você não pague, ele poderá ser retido pela instituição financiadora. 

A vantagem dessa modalidade é que existem diversas instituições que, conforme sua renda e disponibilidade de valor de entrada, podem conferir diferentes condições para a compra do imóvel. Inclusive, é possível contratar o empréstimo diretamente com elas e até simular condições por internet. 

Consórcio

No caso do consórcio, o que acontece é um acordo entre uma empresa especializada e um grupo de pessoas. Nesse caso, todos pagam mensalmente pelo bem a ser adquirido, que pode ser um imóvel, um carro ou até uma viagem. 

A partir disso, todos os meses são realizados sorteios em que uma das pessoas é contemplada com a carta de crédito para a aquisição do bem. Assim, ela pode recebê-lo e continuar pagando até quitar o contrato. 

Apesar de não cobrar juros, o consórcio inclui o pagamento de taxas para a administradora, como o fundo de reserva. A mensalidade ainda pode sofrer variações, a fim de manter o poder de compra. Por isso, é preciso atenção ao contrato. Além disso, apesar de poder sair um valor menor, pode demorar bastante tempo para conseguir realizar a compra do imóvel. 

Leasing 

Na modalidade leasing, ocorre o pagamento mensal de um determinado valor, com juros fixos, como no CDC. Porém, diferentemente daquele tipo de financiamento, você não terá o bem em seu nome até que todo o contrato seja quitado.  

Quando isso acontece, a empresa faz a transferência naturalmente para você, sem cobrança de mais taxas. Além disso, mediante o não pagamento do valor combinado, ela pode retomar o bem com mais facilidade do que no caso do CDC. 

Agora que você conhece alguns valores, os fatores a considerar e certos tipos de financiamento, fica mais fácil definir qual a forma mais barata de comprar um imóvel em São Paulo. Afinal, a capital é um local cheio de ótimas oportunidades. Sendo assim, outra dica é contar com empresas certas, que ajudem a encontrar tanto o financiamento quanto o imóvel ideal. 

Gostou do post? Deixe seu comentário e conte-nos quais outras regiões de São Paulo vale a pena morar! 

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