A compra de um imóvel, como um apartamento, é um dos investimentos mais significativos que uma família pode fazer. Além de eliminar os custos mensais com aluguel, adquirir a casa própria representa segurança patrimonial e estabilidade financeira a longo prazo. No entanto, para que esse processo ocorra de forma tranquila e sem surpresas desagradáveis, é fundamental um planejamento financeiro eficiente.
Com anos de experiência no mercado imobiliário, a Trisul entende os desafios dessa jornada e, por isso, reuniu as melhores estratégias para ajudar você e sua família a se organizarem financeiramente para realizar esse grande sonho. Confira!
1. Defina seus objetivos e faça um diagnóstico financeiro
Antes de iniciar qualquer planejamento, é essencial entender a situação financeira da família. Para isso, faça um levantamento detalhado das receitas e despesas mensais, identificando quais são os gastos fixos e variáveis.
Se o objetivo é adquirir um imóvel, determine:
- O valor médio dos imóveis de interesse;
- O montante necessário para a entrada (geralmente 20% do valor do imóvel);
- Os custos com documentação e impostos (ITBI, escritura, registro em cartório, entre outros);
- Os valores adicionais para mobiliar e adequar o imóvel às necessidades da família.
Ao identificar esses pontos, você poderá criar um plano realista para a aquisição da casa própria.
2. Crie um orçamento e estabeleça metas
Com os custos detalhados, chegou a hora de criar um orçamento mensal e estabelecer metas claras para a poupança. Defina prazos e valores a serem economizados, dividindo-os em objetivos de curto, médio e longo prazo.
Por exemplo, se o objetivo é economizar R$ 100.000 para a entrada em um financiamento nos próximos cinco anos, você precisará guardar cerca de R$ 1.667 por mês. Caso esse valor não seja viável, ajuste seu prazo ou reduza despesas para aumentar a economia mensal.
3. Pague-se primeiro: automatize a poupança
Para garantir que a economia não seja comprometida com gastos do dia a dia, trate a poupança como uma “despesa fixa”. Assim que o salário cair na conta, transfira a quantia destinada à economia para uma conta separada ou um investimento de baixo risco.
Investimentos recomendados para formar a entrada do imóvel:
- Tesouro Selic: rendimento seguro e liquidez diária;
- CDBs de bancos sólidos: opções que oferecem retorno maior que a poupança;
- Fundos DI: alternativa para quem deseja diversificar com segurança.
O ideal é escolher uma opção que ofereça rentabilidade e proteção contra a inflação.
4. Reduza gastos supérfluos sem comprometer a qualidade de vida
Uma estratégia eficiente para acelerar a poupança é reduzir custos desnecessários. Pequenas mudanças no estilo de vida podem resultar em uma economia significativa ao longo dos anos.
Algumas ideias para cortar gastos sem abrir mão do bem-estar:
- Substituir planos de TV por assinatura por serviços de streaming mais acessíveis;
- Reduzir o consumo de restaurantes e cozinhar mais em casa;
- Revisar contratos de serviços como internet e celular para planos mais baratos;
- Comprar itens no atacado para economizar em compras mensais.
Ajustando esses pontos, sua economia mensal aumentará sem impactos drásticos na rotina.
5. Avalie o financiamento e escolha a melhor opção
Se você pretende financiar um imóvel, é importante entender as diferentes modalidades disponíveis. No Brasil, os principais tipos de financiamento imobiliário são:
- Sistema Financeiro da Habitação (SFH): financiamentos com taxas mais acessíveis e subsídios para determinados grupos;
- Sistema Financeiro Imobiliário (SFI): voltado para imóveis de maior valor, com menos restrições, mas taxas de juros maiores;
- Minha Casa Minha Vida: programa do governo para famílias de baixa renda com condições especiais de financiamento.
Pesquise e simule diferentes condições para encontrar a melhor alternativa para seu perfil financeiro.
6. Prepare-se para custos adicionais
Além do valor do imóvel e do financiamento, há outros custos que não podem ser ignorados:
- Taxa de escritura e registro do imóvel: podem variar entre 3% e 5% do valor total;
- ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis): geralmente entre 2% e 3% do preço do imóvel;
- Condomínio e IPTU: despesas fixas que impactarão seu orçamento mensal.
Incluir essas despesas no planejamento evita surpresas desagradáveis.
7. Continue o planejamento financeiro mesmo após a compra
A disciplina financeira não deve parar após a aquisição do imóvel. Para quitar o financiamento mais rapidamente e evitar juros excessivos, algumas boas práticas incluem:
- Realizar amortizações antecipadas sempre que possível;
- Evitar novas dívidas que comprometam a renda;
- Criar uma reserva de emergência para imprevistos.
A Trisul acredita que um planejamento bem-feito é a chave para realizar o sonho da casa própria de forma segura e tranquila. Quer saber mais sobre financiamento, oportunidades de compra e tendências do mercado imobiliário? Acompanhe nossos conteúdos e faça parte dessa jornada com a gente!
FAQ
A melhor forma é definir uma meta de economia mensal e investir esse dinheiro em opções seguras, como Tesouro Selic ou CDBs com boa rentabilidade.
Além do valor do imóvel, há custos com ITBI, escritura, registro em cartório e eventuais taxas de financiamento.
Evite comprometer mais de 30% da sua renda com as parcelas e faça amortizações antecipadas sempre que possível para reduzir os juros.
Analise as taxas de juros, o prazo de pagamento e as condições de cada modalidade (SFH, SFI ou programas habitacionais).