A compra de um apartamento é o desejo de grande parte dos brasileiros, seja para garantir mais conforto e segurança financeira, seja para fazer um investimento em médio ou longo prazo com maior garantia de valorização. A premissa é a mesma para quem adquire o bem à vista ou precisa apelar ao financiamento de imóvel.
Neste último caso, que representa a maioria das compras, é preciso entender qual a melhor maneira de investir seu dinheiro para que as parcelas caibam no orçamento e a realização desse sonho de fato ofereça a tranquilidade almejada. Para tanto, deve-se estipular quanto será preciso dar de entrada no financiamento e verificar a possibilidade de não comprometer sua renda.
São esses pontos que vamos mostrar no conteúdo a seguir. Continue a leitura e programe o financiamento imobiliário para fazer a melhor escolha.
Quais são os tipos mais comuns de financiamento de imóvel?
Primeiramente, é fundamental conhecer as modalidades de financiamento mais comuns no Brasil. O Programa Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, é oferecido pelo governo com critérios diferenciados em relação a outras instituições financeiras.
As demais opções são: a Carteira Hipotecária (menos usada pelos brasileiros) e o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) — para imóveis de até R$750 mil. Qualquer que seja sua escolha, ela partirá do princípio da avaliação da renda familiar, com o uso de documentos como a declaração do Imposto de Renda e a apresentação dos holerites, entre outros.
É obrigatório dar entrada no financiamento de imóvel?
De modo geral, o financiamento imobiliário exige um valor de entrada que pode variar entre 10% e 30% do total a ser pago pelo imóvel. Quando as negociações são feitas pelo programa da Caixa Econômica Federal, o percentual mínimo exigido para apartamentos usados é de 10%.
Já para os novos, que nunca foram habitados e se enquadram no Programa Minha Casa, Minha Vida, é possível até fazer o financiamento sem entrada. Tudo vai depender do valor do imóvel, da renda familiar e da análise de crédito feita pela instituição.
É importante ter em mente que, quanto maior for o valor de entrada no financiamento de imóvel, menores serão as taxas de juros e as prestações a serem pagas no decorrer dos anos. Ao passar pela análise de crédito, você terá uma ideia de quanto poderá obter para a compra da propriedade e, por consequência, da quantia que terá de antecipar para a entrada.
Vale lembrar que as parcelas não podem ser superiores a 30% da renda mensal familiar. Esse é um dos fatores que determinam tanto os valores do financiamento e da entrada quanto a quantidade de prestações.
Possibilidade de parcelamento
Ainda há uma chance de você conseguir comprar um imóvel mesmo sem ter o dinheiro para pagar a entrada à vista. Nos casos de apartamentos na planta, por exemplo, as construtoras oferecem a opção de parcelamento da entrada.
Mas ela deve ser paga até o momento da entrega das chaves (o que pode chegar a 36 meses, dependendo do caso), quando se inicia o financiamento propriamente dito. Você também pode usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para quitar a entrada, como veremos no próximo tópico.
De que forma o FGTS pode ajudar nessa conta?
O uso do FGTS nos financiamentos imobiliários é permitido em imóveis usados e novos. Mas é preciso atender a alguns critérios estabelecidos pelo Governo Federal, sendo o primeiro deles estar há pelo menos três anos trabalhando no regime de Fundo de Garantia. Esse período pode ou não ser consecutivo, em diferentes empresas.
Mas você não pode ter usado o dinheiro do fundo para a mesma finalidade durante esse período. Além disso, não é permitido ter um financiamento ativo pelo SFH nem ser proprietário de imóvel residencial no município onde mora ou trabalha.
Como se preparar para o pagamento da entrada?
Como você viu, quanto maior for a entrada no financiamento de imóvel, menores serão as prestações e as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras. Diante disso, o melhor é se preparar para conseguir guardar esse dinheiro antes de escolher sua nova casa.
Considere o uso do saldo do FGTS e faça reservas financeiras, planejando o orçamento familiar para dar esse passo tão importante. Enxugue as contas e reúna a família para que consigam cortar os gastos supérfluos nesse período.
Faça uma boa análise do imóvel a ser escolhido e do valor que pretende pagar para iniciar simulações de financiamento e descobrir as opções disponíveis. Assim, você terá uma ideia de quanto tempo vai precisar para juntar o valor de entrada. Pense também na possibilidade de investir suas economias enquanto não inicia o financiamento.
Não se esqueça de que, além do valor da entrada, é preciso juntar dinheiro para as contas extras envolvidas na compra de um imóvel, como documentação, Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), registro e seguros, entre outras.
Como escolher o imóvel ideal para financiamento?
Com todas as informações de que você precisa sobre o financiamento imobiliário em mãos, é hora de entender como escolher a melhor opção para sua família. A Trisul é uma construtora e imobiliária com mais de 30 anos de experiência em São Paulo. Contamos com algumas das opções mais interessantes do mercado, em diferentes localizações, para atender às suas necessidades.
Um investimento tão alto e importante deve levar em conta, além do seu planejamento financeiro, a qualidade construtiva, a segurança e o conforto de adquirir o imóvel perfeito para o que você deseja. Não se esqueça de analisar também fatores como: localização, proximidade a estações de metrô, trabalho e lugares onde há infraestrutura completa.
Entender como funciona o financiamento de imóvel e o valor desembolsado como entrada é fundamental para a organização do seu orçamento. Avalie todas as opções oferecidas pelo mercado e faça simulações para descobrir quanto vai pagar. Se quiser evitar dores de cabeça futuras, lembre-se de que as prestações devem caber no seu bolso.
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